Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de maio, 2025

A idolatria ao pastor da igreja

  A IDOLATRIA AO PASTOR DA IGREJA:  UMA DISTORÇÃO DO CULTO CRISTOCÊNTRICO Dr. Gustavo Maders de Oliveira Bacharel em Teologia (Faculdade Teológica Charisma) Mestre e Doutor em Missiologia (Faculdade Teológica e Cultural da Bahia) Resumo : A idolatria ao pastor constitui um fenômeno cada vez mais presente nas igrejas contemporâneas, caracterizado pela exaltação da figura pastoral acima da centralidade de Cristo e da autoridade das Escrituras. Este artigo analisa as implicações teológicas, eclesiológicas e espirituais dessa prática, à luz da Bíblia e da teologia reformada, e propõe caminhos para a restauração de uma liderança cristocêntrica e serva. Palavras-chave: idolatria; pastor; liderança eclesiástica; culto cristocêntrico; teologia pastoral. 1. Introdução A igreja cristã, desde seus primórdios, reconhece a importância da liderança pastoral como dom e instrumento de edificação do Corpo de Cristo (Ef 4.11-12). Contudo, em muitas comunidades, observa-se a emergência de uma...

A idolatria ao pastor da igreja

  A IDOLATRIA AO PASTOR DA IGREJA:  UMA DISTORÇÃO DO CULTO CRISTOCÊNTRICO Dr. Gustavo Maders de Oliveira Bacharel em Teologia (Faculdade Teológica Charisma) Mestre e Doutor em Missiologia (Faculdade Teológica e Cultural da Bahia) Resumo : A idolatria ao pastor constitui um fenômeno cada vez mais presente nas igrejas contemporâneas, caracterizado pela exaltação da figura pastoral acima da centralidade de Cristo e da autoridade das Escrituras. Este artigo analisa as implicações teológicas, eclesiológicas e espirituais dessa prática, à luz da Bíblia e da teologia reformada, e propõe caminhos para a restauração de uma liderança cristocêntrica e serva. Palavras-chave: idolatria; pastor; liderança eclesiástica; culto cristocêntrico; teologia pastoral. 1. Introdução A igreja cristã, desde seus primórdios, reconhece a importância da liderança pastoral como dom e instrumento de edificação do Corpo de Cristo (Ef 4.11-12). Contudo, em muitas comunidades, observa-se a emergência de uma...

Exegese de Apocalipse 13:17-18 - Da marca e do número da besta

  EXEGESE DE APOCALIPSE 13:17-18 – DA MARCA E DO NÚMERO DA BESTA Dr. Gustavo Maders de Oliveira Bacharel em Teologia, Mestre e Doutor em Missiologia Resumo O texto de Apocalipse 13:17-18 descreve a imposição de uma marca, nome ou número da besta para que se possa comprar ou vender, apontando para um sistema de controle religioso e econômico. O número 666 é descrito como "número de homem", sendo uma referência simbólica à imperfeição humana em contraste com a perfeição divina (7). A prática da gematria indica que o número possivelmente se refere ao imperador Nero César, representando o poder opressor de Roma. A "marca" simboliza submissão ideológica e espiritual a um sistema que se opõe a Deus. João exorta seus leitores à sabedoria e discernimento espiritual para reconhecer essas forças. A mensagem central é o chamado à fidelidade exclusiva a Cristo diante da pressão de um sistema totalitário e anticristão. Texto (Ap 13:17-18 – ARA): "para que...

O arrebatamento na teologia paulina

  O ARREBATAMENTO NA TEOLOGIA PAULINA: UMA ESPERANÇA ESCATOLÓGICA DA IGREJA Dr. Gustavo Maders de Oliveira Bacharel em Teologia, Mestre e Doutor em Missiologia Resumo: Este artigo analisa a doutrina do arrebatamento conforme apresentada pelo apóstolo Paulo nas epístolas de 1 Tessalonicenses 4.13-18 e 1 Coríntios 15.51-52. O objetivo é compreender o significado, a natureza e a finalidade desse evento escatológico, destacando sua relevância para a fé cristã primitiva. Paulo apresenta o arrebatamento como um evento glorioso, repentino e transformador, em que os mortos em Cristo ressuscitarão e os vivos serão transformados, para juntos se encontrarem com o Senhor nos ares. A doutrina é tratada como fonte de consolo e esperança para os crentes. Palavras-chave: Arrebatamento. Paulo. Escatologia. Segunda vinda. Ressurreição. 1. Introdução A escatologia cristã, conforme desenvolvida nas epístolas paulinas, reserva ao arrebatamento um papel central na consumação da...

Quando virá o fim, de acordo com Mateus 24?

  QUANDO VIRÁ O FIM, DE ACORDO COM MATEUS 24? Dr. Gustavo Maders de Oliveira Bacharel em Teologia, Mestre e Doutor em Missiologia Em Mateus 24, Jesus responde à pergunta dos discípulos sobre "quando sucederão estas coisas" e "que sinal haverá da tua vinda e do fim dos tempos" (Mt 24.3). Sua resposta abrange vários sinais e eventos, mas Ele não estabelece uma data específica. O capítulo pode ser dividido em três seções principais: 1. Sinais Preliminares (Mt 24.4–14) Jesus alerta contra falsos cristos, guerras, fomes, pestes e terremotos. No entanto, Ele declara que "ainda não é o fim" (v.6). Esses eventos são chamados de "princípio das dores" (v.8), comparando-os a dores de parto — ou seja, sinais de que algo está para acontecer, mas ainda não é o momento final. Obs: dores de parto porque cada vez ficam mais intensas e frequentes. “Mas aquele que perseverar até o fim, esse será salvo. E será pregado este evangelho do Reino ...

1 Timóteo 3:1-7: Uma análise Teo-Eclesiológica

  O PERFIL DO BISPO SEGUNDO 1 TIMÓTEO 3:1-7: UMA ANÁLISE TEO-ECLESIOLÓGICA Dr. Gustavo Maders de Oliveira Bacharel em Teologia, Mestre e Doutor em Missiologia Resumo Este artigo analisa 1 Timóteo 3:1-7, texto fundamental para a compreensão do perfil do episcopado cristão. A partir de uma abordagem exegética e teológica, considera-se o contexto histórico da epístola, os critérios estabelecidos para o bispo e suas implicações para a liderança eclesiástica contemporânea. O objetivo é compreender como os requisitos apresentados refletem a espiritualidade e a ética cristã, servindo como paradigma para o ministério pastoral na igreja . Palavras-chave : episcopado; liderança cristã; 1 Timóteo; ética pastoral; Novo Testamento. 1. Introdução A Primeira Epístola a Timóteo é uma carta pastoral atribuída ao apóstolo Paulo, endereçada ao jovem líder Timóteo em Éfeso. Entre os muitos temas abordados, destaca-se o perfil necessário para aqueles que aspiram ao episcopado (...

Atos 17:24 - Artigo Acadêmico

  O DEUS QUE NÃO HABITA EM TEMPLOS FEITOS POR MÃOS HUMANAS: UMA ANÁLISE EXEGÉTICA E MISSIOLÓGICA DE ATOS 17:24 Dr. Gustavo Maders de Oliveira Bacharel em Teologia, Mestre e Doutor em Missiologia Resumo O presente artigo examina Atos 17:24 à luz de seus contextos exegético, teológico e missiológico. A fala de Paulo no Areópago representa uma síntese poderosa entre fé cristã e filosofia greco-romana. Este estudo analisa a afirmação de que Deus não habita em templos feitos por mãos humanas, contrapondo-a às concepções pagãs de divindade e destacando sua relevância para a missão cristã em contextos plurais. Palavras-chave: Atos dos Apóstolos; Areópago; Teologia Paulina; Missão; Idolatria. 1 Introdução Atos 17:24 constitui parte do discurso de Paulo no Areópago, em Atenas, ocasião em que ele estabelece uma ponte entre a fé cristã e o contexto religioso-filosófico dos gregos. A afirmação de que o Deus criador não habita em templos feitos por mãos humanas confronta dir...