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Não Julgues Alguém por Quem Cristo Morreu

  Não Julgues Alguém por Quem Cristo Morreu O ensinamento de Jesus sobre o julgamento é profundo e relevante para todos nós. Em Mateus 7, encontramos palavras que nos convidam à reflexão e à mudança de atitude. Vamos explorar por que não devemos julgar os outros e como podemos aplicar esse princípio em nossa vida. I - O Mandamento de Não Julgar Em Mateus 7:1-2, Jesus diz: “Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois com o critério com que julgardes, sereis julgados; e com a medida que usardes para medir a outros, igualmente medirão vocês.” Essas palavras são um lembrete poderoso de que nosso julgamento tem consequências. Quando apontamos os erros dos outros, estamos nos colocando em uma posição de juízes, e Deus nos julgará da mesma forma. II - A Trave no Próprio Olho Jesus continua em Mateus 7:3-5: “E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu próprio olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o

Dos Testamentos

 

DOS TESTAMENTOS



Testamento, “ato pelo qual alguém declara suas últimas vontades e estabelece a disposição de seus bens, depois de sua morte“, segundo o dicionário da Língua Portuguesa, também tem seu significado bíblico, assim definido: Antigo Testamento (pentateuco – livros da Lei, livros históricos, poéticos e proféticos), e Novo Testamento (Evangelhos, Atos dos Apóstolos, Epístolas e revelação – Apocalipse). Testamento na Bíblia tem o sentido de pacto, ou contrato.

O Antigo Testamento cobre um período de aproximadamente 15 séculos, narra a criação, passando pelo surgimento da nação de Israel, da Teocracia (período dos juízes), narra o período da monarquia, da divisão do reino, dos cativeiros, fala dos profetas, e adentra até o período do ministério de Jesus, exposto nos Evangelhos. O Antigo Testamento não foi escrito à igreja, mas serve de “pano de fundo” ao advento de Cristo, tanto em aspectos religiosos, como históricos, culturais e sociais. Jesus Cristo viveu e exerceu Seu ministério ainda sob a égide do Antigo Testamento, pois o Novo Testamento passou a vigorar a partir de sua morte na cruz, inaugurando no calvário uma nova era na humanidade. A mensagem do Antigo Testamento: o Messias virá!

O período interbíblico é um espaço de tempo de silêncio profético de 400 anos, desde a última profecia, antes de Cristo, até a escrita do primeiro Evangelho (Marcos), no 1º século da era cristã.

O Novo Testamento, ou novo pacto, novo contrato de Deus para com a humanidade, apesar de menor em número de livros, é infinitamente maior do que o Antigo, pois vai desde o sacrifício de Jesus na cruz (“está consumado!”) até a Sua segunda vinda. É muito mais abrangente, pois é direcionado à igreja, ou seja, aos gentios, povos de todas as raças e nações. O conteúdo do Novo Testamento é: Evangelhos (narram o ministério de Jesus até sua ascensão aos céus), Atos dos Apóstolos (narra o início da igreja primitiva e a sua expansão), as Epístolas (descrevem a doutrina da igreja), e o Apocalipse (livro da revelação de Jesus Cristo sobre as “ultimas coisas”). O Novo Testamento já dura cerca de 2000 anos, e é uma coleção de livros atual, pois o seu conteúdo é aplicável até os dias de hoje, a mensagem de Jesus Cristo e de seus apóstolos atravessaram séculos e continuam atuais, vivificando o conceito de ser Jesus a cabeça da igreja, que é o seu corpo místico. O cristianismo não veio do judaísmo, mas o judaísmo serviu de alicerce para o cristianismo. A igreja foi enxertada na oliveira (Israel), de modo que o cristianismo foi enxertado no judaísmo, que é a árvore original), conforme explica a teologia paulina (Romanos 11), no sentido de se alimentar da mesma seiva (Deus). A mensagem do Novo Testamento: o Messias veio e voltará!

Os dois testamentos falam, indireta ou diretamente de Jesus. Ele é o centro da Bíblia, tudo foi feito por Ele e para Ele, conforme escreveu o apóstolo Paulo em Colossenses 1:16. Cristo permeia os 39 livros do Antigo e os 27 livros do Novo Testamento, com nomes e tipos diversos. A Lei aponta para Cristo, os livros históricos, os poéticos e os proféticos sinalizam a vinda do Messias. Os Evangelhos, Atos e as cartas, seguidas da Revelação evidenciam claramente que o Messias veio, foi morto, ressuscitou, ascendeu aos céus e voltará e breve. Amém! Maranata!



Dr. Gustavo Maders de Oliveira


12/06/2023





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