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Não Julgues Alguém por Quem Cristo Morreu

  Não Julgues Alguém por Quem Cristo Morreu O ensinamento de Jesus sobre o julgamento é profundo e relevante para todos nós. Em Mateus 7, encontramos palavras que nos convidam à reflexão e à mudança de atitude. Vamos explorar por que não devemos julgar os outros e como podemos aplicar esse princípio em nossa vida. I - O Mandamento de Não Julgar Em Mateus 7:1-2, Jesus diz: “Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois com o critério com que julgardes, sereis julgados; e com a medida que usardes para medir a outros, igualmente medirão vocês.” Essas palavras são um lembrete poderoso de que nosso julgamento tem consequências. Quando apontamos os erros dos outros, estamos nos colocando em uma posição de juízes, e Deus nos julgará da mesma forma. II - A Trave no Próprio Olho Jesus continua em Mateus 7:3-5: “E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu próprio olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o

Da Administração Eclesiástica - Governo das Igrejas - LER MAIS

 

Governo das Igrejas (tipos)


Com o decorrer dos séculos surgiram várias formas de governos eclesiásticos. Ei-los:

a) Sistema Episcopal: existe um governo central, com subordinações (semelhantes à organização militar). Como exemplo, a Igreja Católica Apostólica Romana (ICAR) é governada pelo Papa, que distribui sua autoridade aos Cardeais, Patriarcas, Arcebispos, Bispos (que supervisionam uma diocese), e finalmente ao Padre (Pastor da igreja local), Diácono e por fim o Leigo. Existe uma hierarquia feito pirâmide. A organização da ICAR é bem mais complexa do que isto, mas não entraremos nesse assunto. São igrejas de governo episcopal: Igreja Católica, Igreja Anglicana, Igreja Metodista, Igreja Universal do Reino de Deus (IURD); Igreja Renascer em Cristo, Igreja Pentecostal de Nova Vida, Igreja Luterana, Igreja Ortodoxa Grega, e muitas pequenas denominações pentecostais como a Igreja Boas Novas de Salvação, etc. Só a ICAR tem Papa, obviamente, a IURD tem um Bispo Primaz e vários Bispos que “comandam” várias igrejas lideradas por Pastores; a Igreja Luterana e a Metodista são subordinadas à Sínodos (espécies de bispados);

b) Sistema Presbiteriano: os presbíteros (anciãos) que decidem o rumo das igrejas, exercendo autoridade máxima sobre as decisões da denominação. Neste sistema os pastores prestam relatórios a um grupo de presbíteros de igrejas de determinada região. São essas igrejas: Presbiteriana do Brasil, Igreja Presbiteriana Independente, e Igrejas Presbiterianas Renovadas1; e

c) Sistema Congregacional: é democrático, isto é, a maioria quem decide. Neste sistema, as demandas são levadas à assembleia, onde são discutidos os diversos temas e votados pelos membros. A assembleia é soberana. Os procedimentos são estabelecidos no Estatuto e Regimento Interno da Igreja. São as igrejas: Congregacionais, Congregacionais Independentes, Batistas, Igrejas Batistas Renovadas, Assembleia de Deus (e suas ramificações), e algumas denominações pentecostais.

1Por “renovadas” entende-se igrejas que adaptaram sua teologia, tornando-se de orientação carismática, pentecostal ou neopentecostal.



Gustavo Maders de Oliveira - Th

23 de março de 2022.

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