Do batismo
Entendo que o batismo é uma questão mais relevante quanto ao mérito do que quanto ao método. Muito embora seu significado original (do grego βάπτισμα, do latim baptizare) denote “imersão” ou “mergulho”, seu objetivo é testemunhar a fé no salvador, morrendo o velho homem e nascendo a nova criatura. Para isso o batismo precisa ser consciente e espontâneo, a fim de cumprir a ordem de Jesus narrada em Marcos 16:16: “quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado”. O batismo em si não salva ninguém, mas é um testemunho público da nova vida em Cristo, uma ordenança de Jesus, um ritual, seja o batismo por imersão ou por aspersão, mais valendo a intenção de testemunhar do que o ato em si. O que vale é o testemunho da conversão, da nova vida em Cristo Jesus. Eis o mérito, o valor do batismo. Não é o batismo que salva o crente, nem perdoa pecados e livra de penas, mas a fé em Cristo como único, fiel e suficiente salvador, testificada por ocasião do batismo. Para ser batizada, obviamente, é necessário que a pessoa creia em Jesus, conforme as palavras do próprio Cristo acima citadas. As denominações cristãs divergem quanto ao mérito e quanto ao método de batismo, sendo este tema um dos “divisores de águas” entre as diversas seitas cristãs, católicas, ortodoxas e protestantes. Em tese, cada igreja tem a sua própria doutrina acerca do batismo, não havendo consenso teológico sobre este tema.
Porto Belo, 5 de dezembro de 2023.
Gustavo Maders de Oliveira – D.Miss.
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