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Não Julgues Alguém por Quem Cristo Morreu

  Não Julgues Alguém por Quem Cristo Morreu O ensinamento de Jesus sobre o julgamento é profundo e relevante para todos nós. Em Mateus 7, encontramos palavras que nos convidam à reflexão e à mudança de atitude. Vamos explorar por que não devemos julgar os outros e como podemos aplicar esse princípio em nossa vida. I - O Mandamento de Não Julgar Em Mateus 7:1-2, Jesus diz: “Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois com o critério com que julgardes, sereis julgados; e com a medida que usardes para medir a outros, igualmente medirão vocês.” Essas palavras são um lembrete poderoso de que nosso julgamento tem consequências. Quando apontamos os erros dos outros, estamos nos colocando em uma posição de juízes, e Deus nos julgará da mesma forma. II - A Trave no Próprio Olho Jesus continua em Mateus 7:3-5: “E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu próprio olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o

Missão da Igreja: evangelização de todos os povos

 

Missão da Igreja: evangelização de todos os povos


A ordem de Jesus deixada aos crentes, conforme registrada no evangelho segundo Mateus, capítulo 28, versículo 19: “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações…”, e a abrangência da Missão, enfatizada no primeiro capítulo do livro de Atos, versículo 8: “… até os confins da terra”, apontam para uma finalidade: a igreja tem a urgente tarefa de ir por todo o mundo e pregar o evangelho a toda criatura (Marcos 16:15). Esse evangelho precisa ser pregado no mundo todo, conforme Mateus 24, versículo 14 (o princípio das dores), para o retorno de Cristo em glória.

A missão primária da igreja é a proclamação do evangelho de Cristo e a reunião dos crentes em igrejas locais (congregações, paróquias), para serem edificados na fé e tornados eficazes no serviço, e assim implantar novas congregações no mundo. A perda do enfoque missionário da igreja, independentemente da orientação (católica, ortodoxa ou protestante) e denominação eclesiástica (Igreja Assembleia de Deus, Igreja Metodista, Igreja Batista, Igreja Presbiteriana, etc) constitui a problemática principal no desenvolvimento da evangelização de todos os povos e, resgatar a missão primária do Povo de Deus na terra é o desafio para a cristandade no Século XXI, e o objeto de estudo deste tema, cujo objetivo está firmado na possibilidade de obter-se uma igreja segundo o propósito original de Deus (uma igreja multiplicadora).

Pela ordem de Jesus, designada Grande Comissão (Mateus 28:16-20; Marcos 16:15-16), todo discípulo, isto é, todo crente em Jesus é um evangelista em potencial (pelo menos deveria ser). Olhando-se para a história eclesiástica, percebe-se que a igreja contemporânea (Séculos XX e XXI) é caracterizada pela apostasia, da “mornidão” espiritual, onde o evangelismo e missões ficaram, quase que prioritariamente nas mãos de missionários vocacionados comissionados, e por evangelistas proeminentes, que pregavam para multidões; na contrapartida, a igreja dos Séculos XVIII e XIX viveu a chamada “era das missões” – foi quando o protestantismo mais cresceu, espalhando-se pelo Ocidente.

Tal qual a igreja de Laodiceia (Apocalipse 3:14-22), a igreja contemporânea ostenta muitas “riquezas”, e perdeu o foco na evangelização. Hoje vemos grandes e imponentes templos, instrumentos musicais caríssimos, equipamentos multimídia de última geração. Percebe-se uma ênfase no louvor, e na pregação daquilo que o povo quer ouvir (o que incha a igreja), e uma pobreza evangelística. E, com exceções, se tem observado muito pouca instrução e investimento em missões, mesmo que locais. A abrangência da missão: Jerusalém, Judeia e Samaria e até os confins da terra (Atos 1:8) não tem sido mais lembrada e ensinada à congregação. O que se vê é que missões estaduais, nacionais e transculturais “é coisa das agências missionárias”, e que recolher ofertas e orar pelos missionários que estão no campo tem sido o bastante. No entanto, a igreja não se envolve de fato nem na missão local, na “Jerusalém”…

Julga-se mister uma grande mudança na educação religiosa. A começar pelos líderes, esses precisam ser preparados para o ministério eclesiástico com uma atenção especial para evangelismo e missões, e a igreja precisa ser preparada e verdadeiramente desafiada a evangelizar; precisa investir nos vocacionados e enviá-los (com a parceria de uma agência missionária) ao campo, sustentar em oração e financeiramente, para a continuidade e manutenção da missão.

A igreja local pode utilizar da Escola Bíblica Dominical (EBD) para a qualificação dos seus membros. Pode-se também criar cursos om line, ou videoaulas em plataformas tipo YouTube. As crianças precisam aprender a evangelizar desde cedo, como anunciar o Plano da Salvação. A triste realidade é que hoje nem os adultos sabem usar o versículo de João 3:16 para evangelizar, obviamente com exceções.

Hoje a realidade é que poucos estão mesmo comprometidos com Deus a ponto de sacrificarem algum tempo de suas vidas para fazerem a obra de evangelização. Obra esta que Cristo e os discípulos deram suas vidas para realizarem. Atualmente, cerca de 95% dos crentes de nossas igrejas, jamais ganharam uma alma para Jesus.

A Igreja prepara pessoas caridosas, bons dizimistas, crentes assíduos aos cultos, mas não prepara evangelistas, pessoas capazes de abrir a Bíblia e apresentar com eficácia o Plano de Salvação para o perdido.

            Se a seara é grande e os trabalhadores poucos, há de se desafi
ar os crentes a trabalhar na evangelização em sua igreja, levando toda a congregação a despertar para essa grande necessidade.

            É muito importante que todos da equipe tenham os mesmos objetivos (alcançar vidas para Cristo). É redundante, mas a missão primária de igreja é missões!



Porto Belo, 13 de novembro de 2023.



Gustavo Maders de Oliveira - D.Miss.



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