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Não Julgues Alguém por Quem Cristo Morreu

  Não Julgues Alguém por Quem Cristo Morreu O ensinamento de Jesus sobre o julgamento é profundo e relevante para todos nós. Em Mateus 7, encontramos palavras que nos convidam à reflexão e à mudança de atitude. Vamos explorar por que não devemos julgar os outros e como podemos aplicar esse princípio em nossa vida. I - O Mandamento de Não Julgar Em Mateus 7:1-2, Jesus diz: “Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois com o critério com que julgardes, sereis julgados; e com a medida que usardes para medir a outros, igualmente medirão vocês.” Essas palavras são um lembrete poderoso de que nosso julgamento tem consequências. Quando apontamos os erros dos outros, estamos nos colocando em uma posição de juízes, e Deus nos julgará da mesma forma. II - A Trave no Próprio Olho Jesus continua em Mateus 7:3-5: “E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu próprio olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o

O mundo jaz no maligno

 


O mundo jaz no maligno



1 João 5:19 (King James Atualizada)

Estamos cientes de que somos de Deus e o mundo inteiro jaz no maligno.”


Em outras versões: Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno.” (Almeida Corrigida Fiel); “Sabemos que somos de Deus e que o mundo todo está sob o poder do Maligno. “ (Nova Versão Internacional); e “Sabemos que somos de Deus e que o mundo todo está debaixo do poder do Maligno.” (Nova Tradução na Linguagem de Hoje).


Talvez você, assim como eu, já tenha se questionado por quê Deus permite tantos infortúnios. Ou quem sabe já tenha se perguntado onde está Deus em meio a tantas tragédias, que aliás, estão se intensificando nestes últimos dias, não por acaso.

Ocorre que Deus, pelo pecado de Adão, amaldiçoou toda a terra. Veja a narrativa de Gênesis 3:17 “Então voltou-se para o homem e ordenou: ‘Porque escutaste a voz de tua mulher e comeste da árvore que Eu te proibira comer, maldita é a terra por tua causa! Com sofrimento obterás do solo o teu alimento , todos os dias da tua vida.’” É nesse sentido que o Apóstolo João diz que “o mundo inteiro jaz no maligno”, o príncipe deste mundo (João 14:30 “Eu não vou continuar a falar muito mais convosco, pois o príncipe deste mundo está chegando. Ele não tem direito e nada pode sobre mim;”), palavras de Jesus. Então o mundo todo está imerso no principado de Satanás e seus anjos caídos, seu território, e está sujeito ao mal e tudo que advém do mal. Leia o capítulo 3 de Gênesis... Somos como ovelhas em território de lobos. Logo, não se engane: o mundo é um lugar dominado pelo mal. E onde está Deus, que permite tragédias e todo tipo de infortúnio? Ora, Deus, desde a eternidade já providenciou um plano para redimir o homem pecador: João 3:16 “Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” O sangue de Jesus é o preço pago na cruz por cada ser humano. A morte de Jesus nos outorga a vida eterna, mas neste mundo teremos aflições. Nossa garantia é para a eternidade com Deus!

O Apóstolo João registrou em seu Evangelho, capítulo 16, versículo 33, essas palavras de Jesus: Eu vos preveni sobre esses acontecimentos para que em mim tenhais paz. Neste mundo sofrereis tribulações; mas tende fé e coragem! Eu venci o mundo.”

De modo que, só estando em Cristo, podemos ter esperança, pois como disse o Apóstolo Paulo na Epístola aos Romanos 8:28 “Estamos certos de que Deus age em todas as coisas com o fim de beneficiar todos o que o amam, dos que foram chamados conforme seu plano.” Também Paulo sentenciou: “Portanto estou seguro de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra criatura poderá nos afastar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.” (Romanos 8:38-39)

O quê diremos, pois, sobre o versículo 19 do capítulo 5 da 1ª carta de João escrita circularmente às igrejas da província da Ásia? Devemos ter a mente de Cristo, viver como Cristo, ser imitadores de Cristo. Isso não é ser religioso! Na verdade vai muito além da religião, é comunhão pessoal com Jesus. Andar de modo digno do Senhor, viver conforme o seu querer, crescer na graça e no saber de Deus, e dar bons frutos (amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio – contra tais coisas não há Lei - Gálatas 5:22-23). São estes os frutos do Espírito Santo, as marcas de Jesus em nós.

Resumindo (João 15), Jesus Cristo é a videira, nós somos as varas e Deus é o viticultor. Só poderemos dar frutos se estivermos ligados à videira. Toda vara que dá fruto, o viticultor cuida, para que dê mais frutos, e as varas que não dão frutos Ele as corta e queima, por não haverem utilidade. Pense nisso!



Porto Belo, 3 de outubro de 2023.


Dr. Gustavo Maders de Oliveira

Teólogo/Missiólogo

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