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Não Julgues Alguém por Quem Cristo Morreu

  Não Julgues Alguém por Quem Cristo Morreu O ensinamento de Jesus sobre o julgamento é profundo e relevante para todos nós. Em Mateus 7, encontramos palavras que nos convidam à reflexão e à mudança de atitude. Vamos explorar por que não devemos julgar os outros e como podemos aplicar esse princípio em nossa vida. I - O Mandamento de Não Julgar Em Mateus 7:1-2, Jesus diz: “Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois com o critério com que julgardes, sereis julgados; e com a medida que usardes para medir a outros, igualmente medirão vocês.” Essas palavras são um lembrete poderoso de que nosso julgamento tem consequências. Quando apontamos os erros dos outros, estamos nos colocando em uma posição de juízes, e Deus nos julgará da mesma forma. II - A Trave no Próprio Olho Jesus continua em Mateus 7:3-5: “E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu próprio olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o

A Grande Comissão dos Discípulos (CLIQUE AQUI)

 

A GRANDE COMISSÃO DOS DISCÍPULOS



Você falou de Jesus pra alguém hoje? E nesta semana? Neste mês? E neste ano? E desde que você aceitou Jesus como seu salvador?

Muitíssimas pessoas acham que evangelizar ou discipular é convidar pessoas para o culto em sua igreja. Isso não é errado, absolutamente, mas será que assim se cumpre a “Grande Comissão”?

Vamos analisar o que Jesus disse, no Evangelho segundo Mateus:


Mateus 28:16-20


1 – A autoridade para pregar foi dada por Jesus (v. 18)


2 – Ide, fazei discípulos (ordem de Jesus) (v. 19)


3 – Ensinando a guardar os mandamentos (ordem de Jesus) (v. 20)


4. Consolação: Jesus estará com a igreja até o fim dos tempos (v. 20)



A tríplice ordem missionária: discipular, batizar e ensinar (ensinar a discipular) foi dada a cada crente!



Muitos crentes, porém, entendem que evangelizar/discipular é convidar para ir ao culto. Não que isso seja errado, pelo contrário, mas isso NÃO é fazer discípulos.


Nesse sentido temos dois tipos de evangelização: a evangelização CENTRÍPETA (de fora para dentro) e a evangelização CENTRÍFUGA (de dentro para fora, da igreja para o mundo).


Na evangelização centrípeta (a) a pessoa convida alguém para o culto e transfere a sua responsabilidade para o introdutor, para o ministro de louvor, para o pregador, etc, e acha que fez a sua parte (só que não). Mas, e se a mensagem pregada não for evangelística, mas de exortação à igreja; e se for um culto de Santa Ceia, como ficam os convidados? No mínimo constrangidos…


Já na evangelização centrífuga (b), cada crente, a partir da igreja (como fazia a igreja primitiva – ver Atos 2:42-47), é responsável por “fazer discípulos”. Essa foi a ordem de Jesus nos versículos 19 e 20, que cada crente seja um evangelista em potencial, em nome dEle. As pessoas se achegavam aos crentes devido ao seu TESTEMUNHO, que não precisa ser falado, mas tem de ser vivido.


A promessa da presença contínua de Deus é a chave de ouro com a qual vários livros da Bíblia são concluídos.





Força Centrípeta (a)



Força Centrífuga (b)



A evangelização centrípeta funciona, mas é menos eficaz. Na evangelização centrífuga, o crente vai levar o visitante à igreja quando este já estiver familiarizado com o Evangelho, como se fosse um “filho na fé”. Um exemplo positivo da evangelização centrífuga ocorre com os missionários da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. A pessoa só é integrada à igreja depois de convicta de sua fé. Deveríamos ser mais humildes e aprender com quem está fazendo o certo.



Porto Belo, 10 de agosto de 2023.

Dr. Gustavo Maders de Oliveira

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