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Não Julgues Alguém por Quem Cristo Morreu

  Não Julgues Alguém por Quem Cristo Morreu O ensinamento de Jesus sobre o julgamento é profundo e relevante para todos nós. Em Mateus 7, encontramos palavras que nos convidam à reflexão e à mudança de atitude. Vamos explorar por que não devemos julgar os outros e como podemos aplicar esse princípio em nossa vida. I - O Mandamento de Não Julgar Em Mateus 7:1-2, Jesus diz: “Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois com o critério com que julgardes, sereis julgados; e com a medida que usardes para medir a outros, igualmente medirão vocês.” Essas palavras são um lembrete poderoso de que nosso julgamento tem consequências. Quando apontamos os erros dos outros, estamos nos colocando em uma posição de juízes, e Deus nos julgará da mesma forma. II - A Trave no Próprio Olho Jesus continua em Mateus 7:3-5: “E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu próprio olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o

Um só rebanho, um só pastor, uma só fé em um só salvador - LER MAIS

 

Um só rebanho, um só pastor, uma só fé em um só salvador



Porque nós, sendo muitos, somos um só pão e um só corpo, porque todos participamos do mesmo pão.” (1 Coríntios 10:17 )


Todos nós somos participantes do mesmo corpo místico de Cristo: a Igreja. A Igreja é una, indivisível, contém membros e funções diferentes, sendo Cristo a cabeça.


Portanto, a Igreja é uma só. Não existe para Deus Igreja Católica Apostólica Romana, Igreja Ortodoxa Grega, Igreja Metodista, Igreja Deus é Amor ou Igreja Presbiteriana – essa divisão é humana, fruto do não conformismo e do sentimento faccioso. A história eclesiástica explica.


Somos todos ovelhas de um mesmo rebanho, onde Cristo é o Pastor.


Somos alicerçados por 5 pilares da nossa fé:

1. Sola fide – somente a fé;

2. Sola gratia – somente a graça;

3. Solus Christus – somente Cristo;

4. Sola scriptura – somente a escritura; e

5. Solo Déo Glória – glória somente a Deus.

Este entendimento foi consolidado a partir da Reforma Protestante do Séc. XVI e é aceito pela Igreja como “as cinco solas”.


A teologia contemporânea aborda esses temas, tomando por base a teologia do Antigo Testamento e principalmente a teologia do Novo Testamento, e intimamente ligada à história (eclesiástica e secular) e filosofia, elenca acertos e erros da Igreja ao longo da história contemporânea (também média e antiga), onde, pela maior proeminência, aparece mais o catolicismo romano, mas também os absurdos cometidos pelos protestantes, como por exemplo a morte de anabatistas afogados pelos calvinistas. Isso é só a ponta do iceberg. Lutero, o precursor da Reforma era antissemita, e escreveu um livro sobre seu ódio aos judeus. Mas como já referi, aparece mais ao longo da história os católicos romanos, porque existem a mais tempo e são muito mais expressivos.


Contra fatos não há argumentos, e a história é repleta de absurdos cometidos pela Igreja em nome de Deus. Aquilo que era para ser luz, por séculos foi trevas. O quê podemos dizer acerca de pastores corruptos, carnais, e de centenas de padres acusados de pedofilia e homossexualismo? O que pensar de crentes que julgam as pessoas, enquanto deveriam amar incondicionalmente? Tudo errado!


Tudo indica e aponta para uma verdade: o fim está próximo, dados os escândalos das Igrejas. Somos todos folhas da figueira (Mateus 24:32) – quem lê entenda. Falta pouco para a triunfal volta do Senhor Jesus (Amém). Não adianta defendermos ou colocarmos panos quentes sobre o pecado. A Igreja está contaminada pelo pecado desde sua fundação. Fez atrocidades na Idade Média e Moderna, e continua escandalizando. Mas fomos chamados para sermos luz, e ser referência neste mundo cada vez mais perverso e tenebroso. "Porque assim o Senhor no-lo mandou: eu te puz para luz dos gentios, a fim de que sejas para salvação, até os confins da terra." Atos 13:47


Dr. Gustavo Maders de Oliveira

Teólogo e Missiólogo


21/04/2023

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