Reunir-se em casa é a resposta?
É evidente que não. Mas sejamos claros: por mais agradável que seja participar de cultos em grandes ambientes e ter mentores talentosos, o autêntico prazer da vida em comunidade não pode ser partilhado em grupos excessivamente grandes. Durante seus primeiros 300 anos a igreja primitiva encontrou nas casas o lugar perfeito para se reunir. Os lares são muito mais adequados à dinâmica familiar, que é como Jesus descrevia Seu corpo.
Mas reunir-se em casa não é a solução. Participei de algumas reuniões caseiras bastante problemáticas e encontrei em instalações convencionais grupos que partilhavam uma genuína vida em comunidade. Mas eu pessoalmente prefiro grupos menores que se reúnem em casa. Sei que isso não é muito comum em dia, pois as pessoas consideram mais fácil frequentar um culto tradicional, com seus cantos e rituais, e depois ir para casa, sem nunca ter que se abrir a respeito da própria vida ou demonstrar interesse pela jornada de outras pessoas.
O que verdadeiramente me importa não é onde ou como as pessoas se reúnem, mas se elas se concentram ou não em Jesus e se de fato ajudam-se umas às outras para se tornarem como Ele. A questão aqui é sobretudo a qualidade do relacionamento. Estou sempre em busca de pessoas assim e me regozijo quando as encontro. Em nossa nova casa, nós conhecemos algumas pessoas e temos esperança de encontrar outras mais.
No entanto, convidar para participar de um culto doméstico parece causar ojeriza em algumas pessoas. Já experimentamos fazer um culto doméstico através de uma live no YouTube, mas parece que fica muito frio, apesar de uma razoável assistência. Nete sentido, estamos ainda buscando o melhor modal de prestar o culto a Deus, seja do modo tradicional, no templo, seja em casa ou noutro lugar destinado a isso.
Porto Belo, 31 de
outubro de 2022.
Dr. Gustavo Maders de Oliveira
Teólogo/Missiólogo
W. J.
D. C.
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