CONFISSÃO BATISTA DE NEW HAMPSHIRE
DECLARAÇÃO DE FÉ.............................................................................................................2
I. DAS ESCRITURAS ........................................................................................................... 2
II. DO VERDADEIRO DEUS ...............................................................................................2
III. DA QUEDA DO HOMEM ..............................................................................................2
IV. DO CAMINHO DA SALVAÇÃO .................................................................................. 2
V. DA JUSTIFICAÇÃO ........................................................................................................ 2
VI. DA LIVRE SALVAÇÃO.................................................................................................3
VII. DA GRAÇA NA REGENERAÇÃO .............................................................................. 3
VIII. DO ARREPENDIMENTO E FÉ................................................................................... 3
IX. DO PROPÓSITO DA GRAÇA DE DEUS...................................................................... 3
X. DA SANTIFICAÇÃO .......................................................................................................3
XI. DA PERSEVERANÇA DOS SANTOS .......................................................................... 4
XII. DA HARMONIA DA LEI E DO EVANGELHO .......................................................... 4
XIII. DE UMA IGREJA DO EVANGELHO ........................................................................4
XIV. DO BATISMO E DA CEIA DO SENHOR .................................................................. 4
XV. DO SÁBADO CRISTÃO ............................................................................................... 4
XVI. DO GOVERNO CIVIL .................................................................................................4
XVII. DOS JUSTOS E DOS ÍMPIOS ...................................................................................4
XVIII. DO MUNDO POR VIR..............................................................................................52
CONFISSÃO BATISTA DE NEW HAMPSHIRE
(1833)
DECLARAÇÃO DE FÉ
I. DAS ESCRITURAS
Cremos que a Bíblia Sagrada foi escrita por homens divinamente inspirados, e é um
tesouro perfeito de instrução celestial; que tem Deus por seu autor, salvação por sua
finalidade, e verdade sem qualquer mistura de erro em seu conteúdo; que ela revela os
princípios pelos quais Deus nos julgará; e, portanto, é e permanecerá até o fim do mundo, o
verdadeiro centro de união cristã, sendo o padrão supremo pelo qual toda conduta, e todos
credos e opiniões humanas devem ser julgados.
II. DO VERDADEIRO DEUS
Cremos que há um, e somente um, Deus vivo e verdadeiro, um Espírito infinito,
inteligente, cujo nome é JEOVÁ, o Criador e Supremo Senhor do céu e da terra;
inexprimivelmente glorioso em santidade, e digno de toda honra, confiança e amor possíveis;
que na unidade da Divindade há três pessoas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo; iguais em toda
perfeição divina e executando distintos ofícios em harmonia na grande obra da redenção.
III. DA QUEDA DO HOMEM
Cremos que o homem foi criado em santidade, sob a lei de seu Criador; mas por voluntária
transgressão caiu de tal estado santo e feliz; em conseqüência disso toda a humanidade é
agora pecadora, não por coação, mas por escolha; sendo por natureza totalmente carente da
santidade exigida pela lei de Deus, inclinado de fato para o mal; e portanto sob justa
condenação à eterna ruína, sem defesa nem desculpa.
IV. DO CAMINHO DA SALVAÇÃO
Cremos que a salvação dos pecadores é inteiramente pela graça, através do ofício
mediador do Filho de Deus; que pela designação do Pai, livremente levou sobre si nossa
natureza, ainda que sem pecado; honrou a divina lei por sua obediência pessoal, e por sua
morte fez plena expiação por nossos pecados; que tendo ressuscitado da morte, está agora
entronizado no céu; e unindo em sua maravilhosa pessoa a mais afável compaixão com as
perfeições divinas, está de todo modo qualificado para ser um Salvador apropriado,
misericordioso e todo suficiente.
V. DA JUSTIFICAÇÃO
Cremos que a grande bênção do evangelho que Cristo assegura aos que nele crêem é a
justificação; que a justificação inclui o perdão do pecado e a promessa de vida eterna baseada
nos princípios de justiça; que ela é concedida, não em consideração de quaisquer obras de
justiça que tenhamos praticado, mas somente através da fé no sangue do Redentor; por virtude
de tal fé sua justiça perfeita é livremente imputada a nós por Deus; que ela nos traz a um mui3
abençoado estado de paz e favor para com Deus, e assegura qualquer outra bênção necessária
agora e na eternidade.
VI. DA LIVRE SALVAÇÃO
Cremos que as bênçãos da salvação são livremente dadas a todos pelo evangelho; que é
dever imediato de todos aceitá-las pela fé cordial, penitente e obediente; e que nada impede a
salvação do maior pecador do mundo, mas apenas sua depravação inerente e rejeição
voluntária do evangelho; que tal rejeição envolve-o em grave condenação.
VII. DA GRAÇA NA REGENERAÇÃO
Cremos que, para serem salvos, os pecadores precisam ser regenerados, ou nascer de
novo; que a regeneração consiste em conceder uma santa disposição à mente; que ela é
efetuada de modo acima de nossa compreensão pelo poder do Espírito Santo, relacionado com
a verdade divina, para assegurar a nossa obediência voluntária ao evangelho; e que sua
evidência apropriada aparece nos santos frutos do arrependimento, na fé e na novidade de
vida.
VIII. DO ARREPENDIMENTO E FÉ
Cremos que arrependimento e fé são deveres sagrados, e também graças inseparáveis,
trabalhadas em nossas almas pelo regenerador Espírito de Deus; por meio do qual sendo
profundamente convencidos de nossa culpa, de nosso perigo, de nosso desamparo, e do
caminho da salvação por Cristo, voltamos a Deus com genuína contrição, confissão e súplica
por misericórdia; recebendo ao mesmo tempo de coração o Senhor Jesus Cristo como nosso
Profeta, Sacerdote e Rei, e somente nele confiando como o único e todo suficiente Salvador.
IX. DO PROPÓSITO DA GRAÇA DE DEUS
Cremos que a eleição é o eterno propósito de Deus, de acordo com a qual ele
graciosamente regenera, santifica e salva os pecadores; que, sendo perfeitamente coerente,
com a livre agência do homem, compreende todos os meios relacionados com o fim; que é a
mais gloriosa demonstração da bondade soberana de Deus, que é infinitamente livre, sábio,
santo e imutável; que ela exclui totalmente o orgulho, e promovem humildade, amor, oração,
louvor, confiança em Deus, e ativa imitação de sua livre misericórdia; que encoraja o uso dos
meios ao mais alto grau; que pode ser confirmada por seus efeitos em todos os que
verdadeiramente crêem no evangelho; que é o fundamento da segurança cristã; e que para que
se confirme em relação a nós exige e merece a máxima diligência.
X. DA SANTIFICAÇÃO
Cremos que a santificação é o processo pelo qual, conforme a vontade de Deus, tornamo-
nos participantes de sua santidade; que é uma obra progressiva; que teve início na
regeneração; e que é levada a efeito no coração dos cristãos pela presença e pelo poder do
Espírito Santo, o Aferidor e Consolador, no uso contínuo dos meios designados –
especialmente a Palavra de Deus, auto-exame, auto-sacrifício, vigilância e oração.4
XI. DA PERSEVERANÇA DOS SANTOS
Cremos que somente os que são verdadeiros crentes perseveram até o fim; que sua ligação
a Cristo é a grande marca que os distingue dos que professam a fé superficialmente; que uma
Providência especial vigia a batalha que travam; e eles são guardados pelo poder de Deus
através da fé para a salvação.
XII. DA HARMONIA DA LEI E DO EVANGELHO
Cremos que a Lei de Deus é a regra eterna e imutável de seu governo moral; que ela é
santa, justa, e boa; e que a incapacidade que as Escrituras atribuem aos homens caídos de
cumprir os seus preceitos procede inteiramente do amor que eles têm ao pecado; livrá-los
disso e restaurá-los através de um Mediador a uma sincera obediência à santa Lei, é um
grande fim do Evangelho e dos meios de graça relacionados com o estabelecimento da igreja
visível.
XIII. DE UMA IGREJA DO EVANGELHO
Cremos que uma igreja de Cristo visível é uma congregação de crentes batizados,
associados por aliança na fé e na comunhão do evangelho; observando as ordenanças de
Cristo; governado por suas leis, e exercendo os dons, direitos e privilégios neles investidos
pela sua Palavra; que os seus únicos oficiais bíblicos sãos os bispos, pastores e diáconos, cujas
qualificações, direitos e deveres estão definidos nas epístolas a Timóteo e a Tito.
XIV. DO BATISMO E DA CEIA DO SENHOR
Cremos que o batismo cristão é a imersão em água de um crente, em nome do Pai, do
Filho e do Espírito Santo, para demonstrar, em um símbolo solene e belo, nossa fé no
Salvador crucificado, sepultado e ressurreto, com seu efeito em nossa morte para o pecado e
ressurreição para uma nova vida; que é um pré-requisito para a relação com a Igreja, e para a
Ceia do Senhor, na qual os membros da Igreja, pelo uso sagrado do pão e do vinho, devem
comemorar juntos o amor que levou Cristo à morte, sempre precedida de solene auto-exame.
XV. DO SÁBADO CRISTÃO
Cremos que o primeiro dia da semana é o Dia do Senhor, ou o Sábado Cristão; e deve ser
guardado como sagrado para propósitos religiosos, com uma abstinência de todo trabalho
secular e de recreações pecaminosas; com a observância devota de todos os meios de graça,
tanto privados como públicos, e com a preparação para aquele descanso que resta para o povo
de Deus.
XVI. DO GOVERNO CIVIL
Cremos que o governo civil é divinamente designado para os interesses e para a boa
ordem da sociedade humana e que se deve orar pelos magistrados, conscientemente honrados
e obedecidos, exceto somente nas coisas em que se opõem à vontade de nosso Senhor Jesus
Cristo, que é o único Senhor da consciência e o Príncipe dos reis da terra.
XVII. DOS JUSTOS E DOS ÍMPIOS
Cremos que há uma radical e essencial diferença entre o justo e o ímpio; que somente os
que pela fé são justificados no nome do Senhor Jesus, e santificados pelo Espírito de nosso
Deus, são verdadeiramente justos em sua avaliação, enquanto aqueles que permanecem em5
impenitência e incredulidade são ímpios à vista dele e estão sob a maldição; e essa distinção
persiste entre os homens tanto na morte como depois dela.
XVIII. DO MUNDO POR VIR
Cremos que o fim do mundo está-se aproximando, que no último dia Cristo descerá do céu
e ressuscitará os mortos da sepultura para a retribuição final, que uma solene separação então
terá lugar, que o ímpio será sentenciado ao castigo eterno e o justo, à felicidade eterna, e que
esse julgamento determinará para sempre o estado final dos homens no céu ou no inferno,
com base nos princípios de justiça.
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