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Não Julgues Alguém por Quem Cristo Morreu

  Não Julgues Alguém por Quem Cristo Morreu O ensinamento de Jesus sobre o julgamento é profundo e relevante para todos nós. Em Mateus 7, encontramos palavras que nos convidam à reflexão e à mudança de atitude. Vamos explorar por que não devemos julgar os outros e como podemos aplicar esse princípio em nossa vida. I - O Mandamento de Não Julgar Em Mateus 7:1-2, Jesus diz: “Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois com o critério com que julgardes, sereis julgados; e com a medida que usardes para medir a outros, igualmente medirão vocês.” Essas palavras são um lembrete poderoso de que nosso julgamento tem consequências. Quando apontamos os erros dos outros, estamos nos colocando em uma posição de juízes, e Deus nos julgará da mesma forma. II - A Trave no Próprio Olho Jesus continua em Mateus 7:3-5: “E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu próprio olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o

Sexo antes do casamento: pecado ou mito?

Talvez você, assim como eu, já tenha ouvido centenas de vezes "sexo antes do casamento é pecado". Quantas pessoas carregam consigo o fantasma da culpa, em razão de ter transgredido uma ordenança divina, tradicionalmente transmitida às gerações, que prezam por não emacular o vestido branco da noiva..

Vamos analisar, então, à luz da Bíblia essa questão:

Por pecado, podemos definir tudo aquilo que contraria o ordenamento jurídico de Deus, escrito pelo homem - e aí está o problema: registrado nas Escrituras Sagradas pelas mãos humanas, ou seja, segundo suas experimentações culturais. Nesse escopo, incorporam-se aspectos filosóficos e sociais, que influenciaram a definição religiosa das sociedades ao longo dos séculos. O casamento foi instituído por Deus muito antes da Sua própria Lei: “E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será chamada
mulher, porquanto do homem foi tomada. Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne”
(Gênesis 2:23-24)."
Atentemos para a expressão "uma só carne", isto é, conjunção carnal, sexo. Outros relatos bíblicos do Antigo Testamento sustentam a ideia de ser o sexo o pacto matrimonial, conforme podemos verificar no livro de Gênesis, capítulos 30, 38 e outros mais - todos antes de ser promulgada a Lei, transmitida por Deus a Moisés no deserto séculos depois. Nisso podemos concluir que casamento em si é a conjunção carnal entre o homem e a mulher (expressão bíblica: “entrar o homem à mulher”), independentemente de assinatura diante do juiz ou cerimônia religiosa, pois tudo isso veio depois, no decorrer da história.
Quanto ao sexo, tenho a dizer o seguinte: sexo sempre é pecado e nunca é pecado. Sexo não é nada e é tudo. O que faz do sexo pecado ou algo santificado, são os seus praticantes. Desse modo, quando há amor, nunca há sexo antes do casamento - quando há amor o sexo é o casamento. Se há “casamento” mas não há amor, o sexo é pecado. Portanto, sexo “antes ou sem” casamento, é sexo
onde dois transam sem amor. Mas sexo sem amor durante o “casamento” é pecado também. O pecado é sexo sem o casamento no amor.
Assim, o sexo é tudo e nada. O casamento recebeu esse estigma da religião, mistificando e tornando impuro algo que é maravilhoso, aprazível e saudável (desde que não seja promíscuo). O sexo é tudo, quando há amor. E nada sem amor. O resto, quando duas pessoas se amam, e vão se casar, é questão de consciência. Cada um tem a sua. Eu não vou dizer: Vão lá e transem. Afinal,
tudo o que não provém de fé, é pecado. Não pela coisa em si, mas pela prática sem o endosso da consciência, que é a paz da fé. Eu não posso suportar a hipocrisia de aconselhar algo que eu não conseguiria cumprir. Longe de mim querer ser mais realista que o rei...
É importante notar que estou comentando meu ponto de vista acerca da conjunção matrimonial. Sexo fora do casamento é pecado e, portanto, abominável a Deus. Sou pai de duas filhas, cristãs. É uma questão delicada, mas não posso contrariar minha convicção a respeito do pecado, do amor e da justiça de Deus. Quando vejo certos legalismos a respeito do sexo antes do casamento chego a pensar que a religião limita o mérito do amor de Deus pelos Seus filhos, contrariando o princípio eterno do amor incondicional."Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou
a nudez, ou o perigo, ou a espada? Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia; Somos reputados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor." (Romanos 8:35-39)
Concluindo, sustento que sexo com amor é o próprio casamento. A cerimônia religiosa e a assinatura diante do juiz e testemunhas marcam o pacto de amor firmado entre duas pessoas que decidiram tornar-se uma só carne. Quanto ao fantasma da culpa que muitas pessoas carregam, digo que é preciso resisti-lo com o conhecimento da verdade, que liberta do jugo do pecado e traz a paz
que provém da fé.
 

 

Gustavo Maders de Oliveira - Th 

9 de outubro de 2010.

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