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Necessidade da Proclamação do Evangelho

  NECESSIDADE DA PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO Uma Reflexão sobre Romanos 10:13-17 Introdução O texto de Romanos 10:13-17 ocupa um lugar central na teologia paulina, destacando a universalidade da salvação, a natureza da fé e a urgência da pregação do evangelho. O apóstolo Paulo, ao escrever aos romanos, apresenta uma sequência lógica que esclarece a dinâmica da salvação: a invocação de Cristo como Senhor está intrinsecamente ligada à proclamação da Palavra. Este breve artigo busca explorar o significado, os fundamentos teológicos e as implicações práticas deste trecho. A Amplitude do Chamado à Salvação "Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo" (Rm 10:13). Esse versículo abre a passagem destacando a inclusão universal do plano redentor de Deus. A frase “todo aquele” transcende barreiras culturais, étnicas e sociais, mostrando que a salvação está disponível para todos, independentemente de sua origem. Aqui, Paulo ecoa a mensagem do profeta Joel (Jl 2:32), amp...

Cuidado: você é transparente!

 Cuidado: você é transparente!

 

Você sabia que aquilo que você ouve, assiste, lê, veste e consome, revela o que você  é?

 

Vamos observar esses dois versículos do capítulo 4 da Epístola aos Hebreus:

“Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão da alma, e do espírito e das juntas e das medulas, e é apta para discernir os pensamento e intenções do coração. E não há criatura alguma encoberta diante dele, antes todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar.”

E o interessante é que não somos “transparentes” somente aos olhos de Deus, mas do homem também!

 

Há alguns dias assisti uma palestra de uma renovada psiquiatra, acompanhada de um psicólogo e explicaram que dá para traçar um perfil psicográfico de uma pessoa só através de algumas coisas que tal indivíduo consome:

1. O tipo de música que a pessoa ouve;

2. O tipo de programa, filmes ou séries que o indivíduo assiste;

3. A literatura consumida pelo indivíduo;

4. Como a pessoa se veste; e

5. Enfim, tudo que a pessoa consome, faz, como se diverte, estuda, etc.

Muitos candidatos a bons empregos não conseguem uma vaga porque na entrevista com o(a) psicólogo(a) revela, por exemplo, que curte funk, ou sertanejo universitário (que, longe de preconceito, é apenas a minha irrelevante opinião: é a mesma coisa – o que difere é que no “sertanejo” eles colocam uma sanfoninha para dar uma roupagem caipira). Ou dizem os candidatos que gostam de assistir “BBB” ou “A Fazenda”... Dizem que leem muito pouco, mas geralmente livros de autoajuda, curte “baladas”, vestem a modinha, e pra terminar a desgraça, afirmam que adoram sushi.

 

Na verdade escondida em tanto preconceito (porque sei que vou ser assim rotulado),

não existe um padrão; mas existe o “sarrafo” da qualidade1

 

. Qualquer gênero musical é bom (exceto funk, sertanejo universitário, axé, tchê music, lambada, etc – ok, sou Conceituoso, tenho meus motivos pra não gostar), desde que tenha qualidade, na poesia, na melodia e na harmonia; assim também todo programa de Tv ou cinema, tendo qualidade é bom (veja bem: Qualidade). Literatura, vestimenta, é tudo assim. É muito fácil identificar um(a) idiota sem ao menos trocar com essa pessoa uma única palavra.

 

Cuidado, se é o seu caso! É tempo de reavaliar. Tudo o que é modinha passa logo, e fica o que for filtrado pelo tempo, com qualidade.

Que Deus te abençoe a guarde!

 

Gustavo Maders de Oliveira

1o de janeiro de 2022

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